quinta-feira, 25 de abril de 2013

Querido mudei de casa!

  1. Temos sempre mais tralha, cacaredos e bugigangas do que pensamos. Infelizmente só o descobrimos na hora de fazer as malas. Na altura de as carregar tiramos a prova dos nove!
  2. Mudar de casa e ter arroz ou massa mas não um simples tachinho onde os cozinhar restringe o jantar a laranjas e maçãs. Bem bom!
  3. Achar que um toalhão enrolado substitui uma almofada não é uma ideia genial. Nem uma ideia deveria ser. Na manhã seguinte o bónus é um torcicolo à maneira.
  4. Optar por deixar a mala no carro, com as chaves de casa lá dentro enquanto descarregamos as compras para o elevador não é o melhor caminho a seguir se a porta da garagem só abrir com a dita chave. 
  5. Aproximarmo-nos todos fanfarrões do carro de um vizinho que ainda não nos conhece para lhe pedirmos uma chave pode correr bem ou não. Há quem não se livre de uma mangueirada. E eu que achava que tinha bom aspecto...
  6. Atirar com os sacos das compras para o chão, já cansada da vida, pode - como direi? - fazer com que o recipiente do detergente se parta. Se o chão ficar escorregadio e estivermos de sapatilhas, bem... O torcicolo deixa logo de doer porque não há nada que suplante um bom bate-cú.
  7. Fiar-se de uma pessoa que se assemelha a um Teletubbie deveria ser punido com chibatadas. Ainda não tinha acabado de pôr o detergente na máquina e já tinha dado conta que a senhora não joga com a caixa toda, uma vez que o programa aconselhado lava apenas durante 20 minutos. Até eu sei que nesse tempo nem dá para molhar a roupa, quanto mais lavá-la. Resultado: passar o detergente de um recipiente para o outro dentro da gaveta da máquina pode demorar largos e infindáveis minutos.
  8. Achar que não é sinal de loucura dar por nós a lavar até os cabides é estar em negação. Por muito menos já os vi em camisas de forças. 
  9. Iludir-se de que no fim de todo o sacrifício e horas de limpeza se terá o merecido descanso é, no mínino, burrice. Sobretudo quando os vizinhos decidem, mal me sento no sofá - atenção ao timing! - começar a martelar e a "berbequinar". 
Haja uma alma caridosa que tenha a bondade de escrever à SIC a pedir que os Queridos me tratem do mausoléu porque eu já não quero saber da casa para nada. 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia Mundial do Livro

 
 
 
 
Todos. Sem excepção.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Viciada!

Já a pensar em me refastelar no sofá da Oprah tipo O outro e mortificada até à medula por não saber como resistir à tentação, apraz-se-me dizer: «Pai, afasta de mim este cálice

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Não consigo evitar!

Sei que esta cabecinha tem problemas sérios quando alguém me diz: «Vai logo reconhecer-me: estou vestida de roxo e lilás e sou forte.» e eu me imagino de imediato a dar de caras com um Teletubbie!

terça-feira, 16 de abril de 2013

Deve ser da humidade... brotam, espontaneamente, tipo cogumelos...

Certamente haverá quem ache estranho pôr-me para aqui a botar faladura sobre mestrados de pessoas que de mestres têm pouco quando euzinha já vendi a alma ao diabo e, a troco de uns cobres, andei a meter o bedelho em mestrados alheios. Eu, pecadora e culpada, me confesso. Nada arrependida, devo dizer! Apesar de ter havido quem me apelidasse - carinhosamente, claro está - de prostituta intelectual não me revejo em nenhuma acusão ou dedo apontado. Para mim tratou-se de uma troca de serviços. Se há uma área em que me sinto à vontade e se há alguém disposto a pagar para eu trabalhar, porque não fazê-lo? Mas é que nem sequer pus alguma vez em causa a legitimidade de tais actos! Em primeiro lugar (primeiro e último!), porque as pessoas em causa trabalharam comigo, preparei-as relativamente às temáticas quando assim teve de ser e, embora tenha havido casos em que comecei e acabei um trabalho, de raiz, a verdade é que era mais um trabalho a duas mãos do que propriamente uma venda ou como lhe queiramos chamar. A questão fundamental para mim, quando vejo o caso do Relvas e agora deste espertalhaço é: se pessoas comuns, nem sempre com grandes recursos económicos têm a decência de reconhecer as suas limitações (nem sempre cognitivas, antes de disponibilidade) e pagam - sim, esquartejem-me: pagam!! - para alguém formatar, analisar, pesquisar, rever, editar, whatever, a sua tese, porque é que estes garanhões que têm recursos a dar com um pau não dão algum a ganhar a quem sabe mais do que eles? Ao menos ficavam com uma tese verdadeira, sendo que o autor não têm de ser necessariamente eles. Tenho para mim que trafulhice por trafulhice sempre faziam melhor figura do que andar a inventar títulos académicos. Não é por não ter um mestrado, doutoramento ou licenciatura que os citados são desprovidos de competências. Mas uma pessoa que considera que basta um CV para abrir portas e que depois não consegue ocultar uma fragilidade destas tem notoriamente falta de inteligência e, como tal, de capacidade para dirigir seja o que for.
 
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Como complicar o que é simples.

Quando teimamos em ignorar os sinais, não nos podemos queixar da vida! Sobretudo quando, como no meu caso, a receita para o desastre é bem simples.
Comece o dia convencida que está uma caloraça de todo o tamanho só porque vislumbra uns raios de sol pelas frestas das persianas. [O São Pedro nem está precisado de internamento no Júlio de Matos nem nada!] Acto contínuo, vai de pôr um vestidinho sem se certificar de que lá fora faz mesmo, tipo, fresco, vá, digamos. Saia do escritório já de noite, quando faz ainda mais frio do que de manhã. Não contente, apanhe o autocarro X, mesmo depois da advertência para não o fazer. Passe mais de uma hora enfiada num autocarro que tem as janelinhas todas escancaradas, dá a volta a todos os recantos esconsos da cidade e pára em todas as capelinhas, sobretudo nas frequentadas por gente de má fama. Se temi pela vida? Nããã. Pelos dois rins, vá...
 

sábado, 13 de abril de 2013

Manual de utilização das escadas rolantes.*

Pessoas do meu país,

 Perdoai-me a impertinência de, nos dias que correm, em que a época do Benfica se assemelha difícil, em que a Troika já nos exige tanto sacrifício e a maçada das aulas está para recomeçar, vos vir importunar com mais um pedido... Uma frioleirazita sem jeito algum. Passa-se o seguinte: tenho para mim - vá-se lá saber porquê - que quando Deus Nosso Senhor inventou as escadas rolantes tinha em mente a comodidade das pessoinhas, para que subissem nas ditas cujas e fossem levadas para o andar de cima ou o de baixo, consoante a conveniência de cada um. De acordo. Esqueceu-se foi de um pormenor que faz toda a diferença: Portugal, para o bem e para o mal, não é uma Londres nem coisa que se pareça. Aqui as escadas rolantes precisariam de ter plaquinhas a solicitar às pessoas que "pasmem" do lado direito das mesmas para que as pessoas que querem circular o façam pela esquerda. Bem sei: a ideia das escadas rolantes é não mexer a bunda mas, oh gente da minha terra!, qual é a piada de ficar embasbacado a olhar para o "sete estrelo" (como diz mamãe) num centro comercial a entupir o andamento alheio? Há quem leve pressa! E ainda se chocam quando peço «com licença». Ou é por dizer «obrigada»? Pois, compreendo. É vocabulário estranho, que caiu em desuso, bem sei. Mas pronto, fazei lá esse esforcinho e encostai-vos à direita para deixardes passar quem tem mais que fazer do que "contemplar as vistas". Para isso temos jardins e espaços públicos (ainda) floridos e arejados!


 Grata pela atenção!


 
* Texto original escrito em Agosto de 2012.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Isabel Queiroz do Vale chamada à frente loja!

Eu sou uma 'ssoa que se cansa facilmente de algumas coisas. Uma delas vem a ser esta trunfa que me cobre o cocuruto. Ora, ele há dias em que se me passam umas ondas pela moina e vai daí toca de cortar o dito cujo, num corte bem curtinho, modernaço e tudo e tudo. E a coisa nem corre mal. Não fico com saudades das melenas tosquiadas. Pelo menos não costumava ficar. Mas ultimamente dou por mim suspirosa por mais uns cm de cabelo, de modo a que seja mais fácil de esticar.
Agora pergunto: quem se responsabiliza pelos estragos que esta humidade nojentinha faz na minha espécie de franja? Se a malta indignada pode mandar passar as faturas com o NIF do Pedro (Passos), eu tenciono endereçar a continha diária do cabeleireiro ao Pedro... aqueloutro... o Santo!
 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Coisas que me apoquentam seriamente. Ou nem por isso!

Tenho andado a pensar: agora que o Relvas foi imolado qual cordeiro da Páscoa para apaziguar os deuses, a que posto de administrador vai o sinhor candidatar-se sendo apenas detentor de um 12.º ano [que até ver pode muito bem ter sido conseguido à custa de oferendas paternas à professora primária do piqueno]?

sábado, 6 de abril de 2013

Corações molengas que nós temos!

Eis a prova de que somos um povo de brandos costumes. Ou de incompetentes. Dependendo do ponto de vista...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A infidelidade põe a economia a mexer.

A infidelidade afinal capitaliza. Como? Desde que a mulher legítima goste de jóias...*
 
* Ouvido da boca de uma pessoa que aconselha as pessoas que comandam os destinos do país.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço!

A propósito de uma rua esburacada até-mais-não oiço um senhor dizer para a sua excelsa esposa, enquanto contorna umas pocinhas:
- Isto é uma vergonha! Estes bandidos - apontando para um edifício municipal - só querem saber do dinheiro.
E como toda a gente sabe que a culpa é única e exclusivamente dos políticos, toca de atirar uns papeluchos que acaba de rasgar para o chão.
 
É por aí sim senhor. O caminho é por aí!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Cantas bem mas não me encantas!

Às vezes as pessoas dizem coisas que funcionam assim tipo arroto. Ficamos mais bem dispostinhos - porque aliviados -, mas vistas bem as coisas não serviu de nada: é só ar. E ainda no campo das analogias e das ventosidades, podemos ir por aí abaixo (literalmente) se nos referirmos àquela fase em que a conversa se adianta e tende a começar a cheirar mal...

terça-feira, 2 de abril de 2013

É por estas e por outras que às vezes acho que estamos condenados sem remédio!

Manhã. Autocarro. Senhor na casa dos cinquentas. Senhora na casa dos quarentas. Travam-se de argumentos a propósito de nada (sim, o nada pode ser um assunto que dá pano para mangas quando queremos fazer pirraça) e quando não conseguem elevar mais o tom de voz, "não vão de modas", pegam-se à guarda-chuvada. Saí na paragem seguinte. Há dias em que não aguento a decadência da raça humanóide.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Dias assim são de uma inutilidade que até cansa!

A manhã vai a meio e até agora fiz zerinho coisas úteis. Vá, actualizei a leitura dos blogues habituais. Aprender alguma coisa que é bom, 'tá quieto! Não fazer nenhum afinal também cansa.