segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Somos tão... pequenininhos!

Bem pode mudar o sô presidente da Câmara ou o da Junta. Enquanto houver quem, de entre nós, insista em se considerar mais esperto do que os outros - e tenha desplantes obtusos como passar à frente das pessoas nas filas - continuaremos a ter o país que merecemos. Ou que alguns de nós fazem por merecer. E depois queixem-se dos políticos. Corja por corja...

sábado, 28 de setembro de 2013

Já é Outono?

A luz do sol reflectida no mar espelhado deu lugar ao branco da espuma das ondas encrespadas. Insisto em não me invernizar já. Teimo em prolongar a Primavera. Chove lá fora e apetece o quentinho da lareira. Mas ainda não é tempo. Só mais uns dias de sol, que nos aqueçam o corpo e acalentem a alma. 
 
 
 

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Porque é que sou a favor de se privatizar tudo e mais alguma coisa, a começar nos CTT e a acabar no Estado?

Porque, definitivamente e sem sombras de dúvidas, nós temos o país que merecemos! Ai temos mesmo.
Cenário: cuidáveis vós que eu vos andava a endrominar com a historinha de enviar coisas para Timor, mas não era brincadeira. Tirei-me de cuidados, alevantei-me cedíssimo, fiz as ditas compras e fui aos CTT enviar as coisinhas para serem distribuídas por quem mais precisa delas. Carregada com mil e uma caixa, não tive outro remédio se não, à boa maneira bertolda, enfiar o xizato que a funcionária me emprestou no bolso de trás das calças para libertar as mãos. Nunca mais me lembrei dele e foi nessas figuras [com um xizato tamanho XXL, cor de laranja florescente a querer cair do bolso dos jeans] que fui apanhar os transportes e que me andei a passear pelas ruas da cidade. Ora, chegada a casa dou-me conta do aparato e pensei logo em ir devolver o dito cujo. A questão que se coloca aqui é: eu até estou precisada de um xizato, que é coisa para dar jeito lá por casa e no trabalho. Já o mesmo não pensa a senhora a quem o tentei - notai: tentei! - devolver, que insistia que poderia ser engano. Sim, tinha um a mais em casa e vim doá-lo! E insistia que não era dela. Pois não, não era! Era de todos, porque era dos CTT. Se fosse numa empresa privada, se ela mesma tivesse comprado o seu material como eu tive de fazer apesar de trabalhar num organismo público se calhar estimava-o e provavelmente dava conta que ele tinha sumido. É só um xizato, mas se multiplicarmos por todas as alminhas que acham que o material da empresa não é de ninguém temos como resultado o belo buraco orçamental. E quem diz xizato diz gasolina, diz carros, diz viagens e o diabo-a-quatro! Porque o que é do Estado é de todos, mas só quando é para receber. Quanto se trata de perceber que quando lesamos o Estado é a nós mesmos que estamos a lesar parece que as contas são complicadas de mais para se fazerem de cabeça!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Estratégias técnico-tácticas-coiso para este Inverno.

Discréééto que é quero só ver quem é que vai ter cóóórááge de me roubar o meu guarda-chuva este ano.



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

De trotinete não haveria de fazer pior figura.

Não me posso queixar da vida quando sou eu quem teima em complicar. Não posso  mesmo. Tudo seria bem mais simples se eu me contentasse com o básico. Mas não! Nasci assim com aquela pirraça do "The best or nothing" (pelo menos em alguns casos, porque noutros... bem, digamos que eu tenho umas chanecas como as da Madre Teresa e considero-as sapatecas de griffe). Adiante. Quando gosto e quero é aquele(a) ou nenhum(a).
Por estes dias, tímida que sou, meti conversa com uma maltosa e travei amizade com um grupo de pessoas pedaleiras. Dá-se o caso que lá por casa andam uns sapatos de ciclismo a precisar de ser usados. E várias luvas. Um capacete. Óculos e calções também tenho. Até jerseys arranjei. Mas bike nem vê-la. Estou tipo apeada. E porquê? Porque meti na cabeça - na cabeça não!, no coração, que uma certa menina há-de vir morar comigo e havemos de ser muito felizes. Pois senhores, desde que estes olhos lindos bateram naquela preciosidade deu-se assim uma espécie de epifania, um enamoramento assolapado. Depois dela mais nenhuma se lhe compara e mais nenhuma me enche as medidas. E tudo seria tão mais perfeito se não fosse dar-se o caso de a dita cuja custar mundos e fundos. Credo! Ca roubalheira! Mas como me convenci disso e dali ninguém me tira, quero só ver quando é que a compra se efectiva dado que a coisa não está para brincadeiras! Obviamente já tive de bater as pestanas à Gato Shreck para alguém do grupo me emprestar uma para ir treinando nos entretantos. E como a vergonha não tivesse sido suficiente ainda tive de responder à pergunta "Como estamos de forma?" Como estamos? Gelatinosas, f'lhinho, que eu cá não tenho feito nenhum a não ser estar sentada a escrever e escrever a fim de sustentar o vício e ver se me pingam uns trocados extra para finalmente carregar na tecla do "send" na página das encomendas! Sofro. E nem vós sabeis quanto.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

De sábio e de louco todos temos um pouco. #1

Ouvido numa superfície comercial, daquelas «chique a valer».

- Porra! 5€ por uma garrafa de água?! Mas quê? Alguma virgem lavou a pássara com ela?

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Não é para quem quer, é para quem pode!

Depois de rumar a casa e de me ter assustado com uns quantos modelitos justos - mais que justos: atarrachados! - prontos a arrasar nas Festividades da terrinha, não se me apraz mais nenhum comentário que não seja o que se lê abaixo.
 
 
 

domingo, 1 de setembro de 2013

Tal & Qual #6

«Calo doloroso ganha-se na alma, aquela parte de nós onde constantemente embate a malvadez alheia, a malquerença, a inveja [...]. Dá-nos Deus possibilidades imensas, campo de sobra, um Sol que a todos aquece, mas nem isso aquieta os mesquinhos, roídos de ciúme pela serenidade alheia, o pão que o outro come e a alegria que mostra, o descanso que ganhou
 
J. Rentes de Carvalho