quinta-feira, 21 de março de 2013

E pensar que a minha vida já foi isto...

Poderia melhorar? Poderia! Mas duvido que aconteça!*

Já te contei aquela das duas amigas que vão sozinhas ao cinema e acabam a ver um filme mesmo sozinhas?
E aquela da gaja boa que vai fazer exames ao sangue e que se sente mal, transpira, quase desfalece e quem lhe vale é uma arqui-inimiga?
E aquela da miúda gira que vai ao banco, mas como faltou a luz está tudo bloqueado e leva com uma seca?
Ou aquela da rapariga querida que é cravada logo pela manhã para pagar a TMN da tia, dos primos, do cão e do papagaio?
Também há aquela da moça que tem de levar com a prima em fanicos porque deixou passar o prazo da candidatura ao Mestrado e tem de ser ela a dar um jeitinho na coisa?
Ou - e esta adoro - aquela outra papalva que recebe uma chamada de um número estranho, a pagar ao destinatário, aceita e sai de lá uma voz com sotaque de gueto a perguntar quem fala?
O que têm em comum estas anedotas do quotidiano? A protagonista! E o facto de em menos de 24 horas a vida da mesma se ter tornado um circo ambulante (ambulante quando se mexe, porque em não se mexendo vêm as peripécias ter com ela).

Era só isto! Podes voltar para a cozinha a pilar tomates.
 
* Texto original enviado à amiga R. em Setembro de 2010.

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