domingo, 29 de junho de 2014

Pequenas grandes maravilhas deste "jardim à beira-mar plantado". #5

 
 
Aquelas batatinhas fritas sabem-me às que a mãe faz em casa. E a maionese... bem, a maionese é uma coisa do outro mundo.
 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Saga de uma vida doméstica muito pouco domesticada. #7

Aqui a brasa esteve a pontos de passar a abrasada. Detectaram uma fuga de gás no prédio. Acabou tudo em bem. Nem outra coisa era de esperar estando nós em Portugal! Foram só três dias a tomar banho em água fria e a comer cereais. Normal. Ainda pensaram resolver logo o problema mas isso seria tipo... eficiente, e a empresa tem uma reputação a manter!
 
 
 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Narrativa mágica #1



A hora má: o veneno da madrugada, Gabriel García Márquez

terça-feira, 17 de junho de 2014

A selecção somos todos nós.

E aquelas pessoas que mal conhecemos e que mal nos conhecem, mas que fazem muitos filmes à nossa volta, mandam sms e recadinhos e depois quando confrontadas de viva voz respondem que não têm nada para falar connosco? Estou em crer que sofrem mais ou menos da mesma maleita da nossa Selecção Nacional: falta de tom@tes na hora da verdade! E assim, pessoas, assim fica difícil isto andar para a frente porque com a cabeça enfiada na areia temos menos tendência a conseguir ver o que se passa à superfície, onde as coisas de facto acontecem. Por outro lado há a benesse de me poupardes os ouvidos a essas vozinhas histéricas.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Já ganhei o dia! #2

«é só para dizer que não me canso de te ler

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Saga de uma vida doméstica muito pouco domesticada. #6

É só a mim que, ali a meio caminho entre o armário e o fogão, me dá vontade de começar o dia a jogar Mikado no chão da cozinha?
 
 

Vi eu com estes dois olhinhos! #9

Chegados ao topo de uma subidita numa Serra deste nosso Portugalinho, encostamos a bicicleta, sentamo-nos a repor energias e a descansar as vistas, contemplando, lá longe, a praia. De repente (em má hora o fiz!) desvio o olhar. Escuso-me a tecer comentários. Salta, literalmente, à vista!
 

 
 
Primeiramente supus que o protector solar com que besuntei a cara tivesse escorrido para os olhos causando-me lesões graves. Esfreguei-os e, para mal dos meus pecados, ficou tudo ainda mais nítido. Depois pensei que estava a delirar por causa do esforço da subida e afligi-me cuidando que seria falta de oxigenação. Por fim, depois de uma análise cuidada, conclui que quem apanhou demasiado sol na moleirinha não fui eu! Uma legging toda ela transparente, cuequeco todo ao léu... Dizer que adoro seria pouco!
 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Vi eu com estes dois olhinhos! #8

A ideia era sair de lá acompanhada, no mínimo, de dois moços garbosos, para me ocupar (deles) durante o fim-de-semana. Não vi nada que me enchesse o olho. Talvez porque, à primeira vista, os cifrões me tenham ferido demasiado a retina.
 
Em compensação maravilhei-me com os prodígios da imaginação lusa...
 
 
 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Já ganhei o dia! #1

«Eu substituía o Marcelo Rebelo de Sousa por ti aos domingos na TVI

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Vi eu com estes dois olhinhos! #7

Primeiro achei que era uma versão "Madrinha das Marchas" [bairros da capital: estai à vontade para copiar a ideia!] mas analisando melhor trata-se de uma inspiração resgatada à infância, aos saudosos tempos da escolinha.
 
Descubra as diferenças!
 
 
 

 
 
 
Modelo 1: Borracha Maped.
Modelo 2: Maria.
Não, eu não troço só dos outros. Sou a primeira a rir de mim própria porque, graças a Deus, posso não ter bom gosto nem ser fashionista mas sentido de humor é coisa que não me falta!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Sou tão burrinha. Sou uma pessoa de fé, queria eu dizer.

Maria para o senhor Jorge (motorista do estaminé):
Desculpe incomodar, mas já que vai à oficina levantar o carro teria a amabilidade de perguntar aos senhores se sabem onde posso mandar consertar a minha chave do carro toda XPTO que tem aqui esta pecinha lascada? Tenho medo que deixe de funcionar a qualquer momento porque tal como está pode encravar dentro da ranhura. Agradeço-lhe imenso.
 
Senhor Jorge, todo prestável:
Com certeza, menina Maria. Sem favor. Não custa nada. Fique descansada que já vou ver em algum stand onde pode tratar disso.
 
Eu bem estranhei quando o estafermo do homem regressou, passados apenas dez minutos, todo risota, e me entregou a chave.
 
Menina Maria, não ligue aqui a este espacito que sobrou na pecinha. Acho que assim como está vai funcionar. Levei-a ali ao sapateiro e puseram-lhe uma cola preta, especial, que eles lá têm. Está um brinquinho, diga lá que não?!
 
Porquê Senhor do Céu, porquê? I should have known better! Porque é que eu ainda acredito que o portuguesinho não tem uma tendência inata para adoptar sempre a Lei do Desenrasca???

quarta-feira, 4 de junho de 2014

A malta fashion só me dá alegrias.

Outra que trocou a ordem às próteses! Não admira que depois tenha de usar óculos de sol para disfarçar as nódas negras de andar sempre a cair! Credo, qu'isso, f'lhinha, até deve dar mau andar, carambas!

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Igualdade de género o camandro! Formação e ética, isso sim!

Não sei se sabeis mas a blogsfera de repente tornou-se num campo de batalha como não há memória. A propósito do caso da Carolina (dado a conhecer numa reportagem do Jornal i), os blogueiros e as blogueiras desta vida armaram-se de varapaus e toca de arremeçarem paralelos aos sobrolhos uns dos outros, em episódios de onde nem sempre saem bem vistos dados os fundamentalismos e os radicalismos em que normalmente incorremos quando abordamos assuntos sensíveis como o seja a violência doméstica, por exemplo.
Poupo-vos à minha opinião sobre piropos, homens que matam mulheres e são aplaudidos à porta do Tribunal (pasme-se!) por mulheres, mulheres que maltratam psicologicamente maridos, crianças que são vítimas de negligência parental e outras desgraças semelhantes (isso fica para outro dia). Sobre isso já muito se falou e muito pouco continua a ser feito. E sem ter nada a ver, mas tendo tudo a ver, porque para mim se trata em todos os casos de uma questão de educação e de princípios (ou de falta deles), posso relatar um episódio sui generis, que se resume num par de frases. Homem-estátua actua na rua. Um senhor segue à minha frente com os dois filhos e a esposa. Ao passar pelo artista senhor tropeça na latinha das moedas fazendo-a cair, espalhando o dinheiro. Senhor abranda, impávido e sereno, dirige-se ao Homem-estátua e diz-lhe: Olhe, já estava assim! Toda a gente viu que foi ele que lhe deu um chuto. Inadvertidamente, mas foi. O normal seria baixar-se, apanhar as moedas, pedir desculpas. Em vez disso mentiu chamando ainda mais a atenção para a sua culpabilidade e limitou-se a seguir como se não fosse nada com ele. O filho, parado a assistir àquele disparate, hesitante, baixou-se, apanhou as moedas, colocou a latinha novamente no sítio, com o pai sempre a resmungar. Posto isto: no meu entendimento o respeito pelo próximo começa nas pequenas coisas, no básico. O que é que uma coisa tem a ver com a outra? Não precisamos de pegar em exemplos em que se chegou a extremos (em que houve mortes, violações, maus tratos) para ver que a raiz do problema é a questão da formação. O respeito ensina-se e aprende-se. Ponto.
 
Às vezes, em determinadas situações e contextos, tenho medo como mulher, mas a maioria das vezes tenho vergonha como pessoa!
 

domingo, 1 de junho de 2014

Dizeis-me tanto.

Fomos apresentados no 10.º ano. E embora as primeiras impressões tenham sido boas nada me levaria a crer que aquele seria um caso sério de amor. Ele já cá andava há muito, a encantar gerações bem anteriores à minha. Eu nunca dera por ele. Conhecia-o de nome mas nunca foramos devidamente apresentados, nunca me demorara a conhecê-lo de verdade. Até aquele ano (que me começa a parecer cada vez mais longínquo) de 2005. 10.º ano. Não o meu. O da minha (primeira) turma. "O Largo" deu-me que fazer. A realidade é muito distina das dos miúdos de hoje, diz-lhes pouco. Mas não a mim que cresci a ouvir estórias desses dias duros, de lavouras de sol a sol, de fome e de sacrifícios. Não os vivi, mas ouvi-os relatados uma e outra vez em primeira mão por quem teve de os enfrentar. O conto parecia simples, como ele. Mas simples é coisa que o Manuel da Fonseca não é. Ninguém que nos deixe com um nó na garganta somente com alguns parágrafos pode ser considerado pouco profundo. Análise daqui, interpretação dali. Um tom que me soou familiar. Curiosa - encantada, diria antes - como já antes me sucedera com Gabriel, Lobo, Eça, fui atrás da obra, li-a de uma ponta à outra. Bem, com o Manuel o entusiasmo não chegou a tais "exageros", contentei-me com um par de livros, mas o bichinho ficou cá. Como em Torga, oiço as vozes que são as da minha infância na aldeia, os costumes relatados em palavras que me dizem tanto, as pessoas retratadas como elas são. Num Verão, que por vários motivos foi especial, eu e outro grande entusiasta do Manuel em particular e das leituras em geral - o Dr. J. - desfiámos de fio a pavio, toda a obra. Quando num fim de tarde na praia damos por nós de olhos rasos com as vidas duríssimas das gentes que vivem naquelas páginas sabemos, enfim, que há um tempo certo para as pessoas entrarem nas nossas vidas, que mais vale tarde que nunca e que há amores que vêm para ficar. Voltar a Manuel da Fonseca ou a Torga, para mim, é como voltar a pôr os pés no chão, sentir o pulsar da terra, o amor pela natureza e pelos bichinhos; é deixar os artificialismos de lado, olhar as pessoas nos olhos e ler-lhes as almas; é rememorar nas vidas desgraçadas as estórias de dias difíceis que a Avó contava. Não sei explicar melhor do que isto. Gostava de estar à altura de ambos e dizê-lo como o merecem. Mas quem sou eu comparada com a grandeza de duas pessoas que escrevem como eles o fazem? Não sei explicar. Poderia recorrer aos termos usados pela crítica literária e à teoria da literatura, mas eles dispensam esses formalismos, são maiores do que essas análises, porque o que dizem sinto-o.