quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Muito booommm!

Conheci a pessoa em que os criadores do "Madagáscar" se inspiraram para criar o rei Julian, aquele que quer ser cuspidor profissional. Mas é que é igualzinho!!! Chega a ser melhor do que original!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Se ainda fossem gajos bons...

Já é a terceira velhinha com ar de dondoca que me entra pela loja e diz ai que a menina é tão gira! Alerto, pois, as autoridades competentes para o facto de as cataratas estarem a tomar proporções de epidemia.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Não sou burra, sou distraída, 'tá?!

Não posso afirmar com toda a certeza, mas estou em crer que ando cansadita. Chegar ao trabalho e reparar que se deixou a marmitinha em casa deu-me fortes indícios. Mas as dúvidas começaram mesmo a ser certezas quando dei por mim com um bilhete de estacionamento na mão. Explico: estacionei no Parque do Centro Comercial sem sequer dar conta disso e agora cheira-me que tenho de ir num saltinho procurar estacionamento na rua ou então habilito-me a pagar uma batelada de dinheiro, dado que hoje o turno tem 13 horas. Detesto quando o meu cérebro - já de si fortemente inútil - me abandona!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Antítese? Oxímoro?

Estação de serviço. Eu só quero uma sandes. A senhora insiste que o menu fica mais em conta. Mas eu só quero uma sandes. É então que lança mão de um argumento que quase me convenceu, não fosse dar-se o caso de eu não o ter entendido. "A diferença de preços vai ser muito semelhante." Pronto então, Crato, continua a cortar no professores e depois logo vês quando só já nos expressarmos por grunhidos!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Parece uma piada de mau gosto mas é a mais pura das verdades.

E se eu vos dissesse que sei de fonte segura que as lojas da área de restauração do Centro Comercial que fecharam portas ainda têm lá dentro todos os bens, incluindo os alimentos perecíveis, e que nem os antigos proprietários revelam vontade em limpar o que quer que seja nem a Administração mexe um dedo no sentido de evitar uma questão que ameaça tornar-se uma ameaça à saúde pública? Parece mentira mas é a pura da realidade. E o belo do aroma a podre não tardou em fazer-se notar. Até quando é a pergunta que se impõe.

Nota: Uma das lojas fechou sem que o responsável tenha dado qualquer explicação a quem quer que fosse, efectuando um simples telefonema a ordenar que todas as lojas que possuía em todo o país fossem encerradas. Em Portugal há pessoas que saem de casa, se apresentam ao trabalho e meia hora depois engrossam as longas filas do IEFP.

Sempre fui mal-educadona ou da arte de bem espantar as vizinhas metediças!

Eis que, estando no remanso da casa dos papás, a desfrutar de uma tarde de dolce far niente como manda a lei - atracada a um gelado e a empanturrar-me de TV de mau gosto - oiço rumores no quintalejo. Bisbilhoteira como só eu, aproximo-me ao de leve da porta e dou com mamãe a travar diálogo com uma velinha amorosa (not!) sobre a minha pessoa.

- Velinha desdentada e surda: Então quando se casa a cachopinha?
- Mamãe que dá trela a qualquer uma: Quem está casadoira é mais nova. Esta não quer saber disso. [Cuido que na verdade queria dizer: Desta ninguém quer saber.]
- Velhinha: Mas, Jesus Maria e José*,  já ia sendo tempo, não? Então quando é que se casa??
- Maria Chervisqueira (encostada ao ombral da porta): Estamos muito curiosas, hein? Por falar nisso, e a senhora quando é que morre?

Num sei bem, mas é capaz que o facto de a senhora nunca mais me ter dado a saudação tenha alguma coisa a ver com isto...

*A interjeição religiosa diz-te alguma coisa, LV? ;-)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Só visto porque contado ninguém acredita!

Começou por me perguntar se ando a dormir bem. Não fosse a idade respeitável do senhor, tinha levado com uma resposta daquelas! Estranhei a abordagem mas, Deus sabe, já nada me surpreende. Vai daí põe as mãos em cima da minha cabeça como o senhor padre faz na missa para abençoar o cálice e declara que tenho os chakras fechados! Mas há quanto tempo vos ando eu a dizer que tenho os chakras desalinhados? Pode ser que assim comeceis a acreditar em mim e penseis seriamente em me enviar para um templo budista, digamos, na Índia, para ver se a coisa se alinha. Só eu sei o que estou precisada que me abram os chakras! Só eu sei!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Com amigos destes ainda me admiro com a sorte que (não) tenho?

Indo eu, indo eu a caminho já nem me lembro de onde, no meu bólide, com o amigo L., eis que paramos no semáforo vermelho. Nos entretantos começa a ouvir-se aquele bip-bip típico de sinalização de passadeira. É então que todo um mito - o de que só me dou com gente inteligentérrima e atenta - cai por terra.
- Amigo L.: Que barulho é este?
- Maria: É o bip-bip para os cegos. 
- Amigo L. (muito inchado, como se tivesse descoberto a pólvora): Mas, Chervisqueira: os cegos não conduzem! Dahhh!

Sim, não parece mas o L. é um múdo espertalhaço e fez a quarta classe. Tem dias, coitado. Tem dias!

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O dia do meu Aniversário é quando eu quiser!

Gosto de acreditar que o tempo traz sabedoria, coloca as coisas no seu lugar, desfaz a bruma que tantas vezes nos tolda o entendimento de certas realidades. Eu gosto cada vez mais de fazer anos. Celebrar a Vida. O estar Viva. O ter comigo as pessoas que me fazem sorrir e para quem o meu sorriso faz sentido.

Os dois últimos anos foram para mim, à semelhança de tantas outras pessoas, difíceis do ponto de vista profissional e, consequentemente, pessoal. Mas, aos tropeções, com sobes e desces constantes, com desalentos regados a lágrimas, eis-me chegada aqui, a mais um ano e, mais do que nunca, grata. Grata pelos pais que não são meus e que sempre me acarinham como se eu fosse mais uma da família. Grata pelas palavras que me chegam em cartas e postais e que vos trazem até mim como se a distância se tornasse menor e o tempo não tivesse passado. Grata pelas dádivas diárias, sob tantas formas. Grata pelas horas de paciência a ouvir-me refilar. Grata pelos lenços de papel. Grata pelas risadas pela noite fora. Grata pelo carinho e desvelo constantes. Grata pelas sms que me iluminam o dia. Grata pelas oportunidades, pelos convites, pelas aprendizagens. Grata pelas adopções, por as casas onde me sinto em casa também. Grata pelos Amigos(as). Grata pela família. Nunca tanto como este ano senti que mais ninguém no mundo poderá nunca dar-me colo como me dão os meus pais que são, indubitavelmente, os melhores do mundo.

Hoje completo mais um ano de vida, mais completa também por me saber querida por corações tão grandes.

Parabéns a mim! Parabéns a Vós que, literalmente, me aturais.

Maria Chervisqueira, a azucrinar-vos a vida desde 1982! ;-)

Acabou-se o que era Dulce.*

Dias antes despedi-me dela. Estava sentada no sofá e tinha um ar mais cansado do que o normal. Dei-lhe dois beijos, um abraço e garanti-lhe que dentro de dias lá estaria, na cidade dos estudantes, como sempre, para a visitar. Vivi nesse momento uma sensação que nunca mais experimentei: senti que aquela era uma despedida. Disse à minha mãe que nunca mais a veria e ela respondeu-me apenas que era um disparate pensar assim. Já andávamos nisto há tanto tempo. Era apenas mais um dos infinitos tratamentos. De tantos momentos, tantos anos depois, esse é dos poucos que me continua a deixar com um nó na garganta e que ainda me assusta. Eu sabia. Não sei como. Sabia.

Voltei a falar com ela, por telefone, dias depois. Era o meu aniversário e fez questão de me ligar. A voz a fraquejar. Insistiu com a filha para que me telefonasse, queria dar-me os Parabéns. Sei onde estava, com quem, como estava o céu, quando atendi. É engraçado como às vezes congelamos momentos sem darmos por isso. Prometi-lhe que a veria em breve. Quase cumpri. Morreu na madrugada em que era suposto despedirmo-nos. E nunca chegámos a ver-nos de novo. Eu sabia.

Já passaram muitos anos. Festejei outros tantos aniversários. Já falo dela sem chorar e as saudades já doem menos. Mas, invariavelmente, involuntariamente, lembro-me daquele telefonema, daquela despedida e há algo em  mim que sempre se inquieta com o reacender deste sentimento, deste medo da finitude, da nossa pequenez, da injustiça, do carinho desmedido. Este ano prometi a mim mesma, que quando essa memória chegar - porque sempre chega - vou sorrir. Porque dela só tenho boas recordações.

Tantos anos depois apaguei finalmente o número de telemóvel dela da memória do meu. O desgraçado sofreu um reset involuntário.ia sendo hora..

*Título roubado ao A.L.A.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

E eu tão cheiinha de amor para dar, pah!

Diz que a namorada do Depp o trocou por uma mulher. Sabes, Johnnyzinho, em parte é-te bem-feito para abrires a pestana! Com essa idade experiência não era já para topares as biscas à légua? Mas pronto, um deslize todos cometemos. Faz-te à estrada, anda, que a menina consola-te.

É oficial: está tudo doido!

Oh homem de Deus, vê-se mesmo que não sintoniza os canais portugueses. Então a casa do "Big Breda" é o quê?

Claro que a asneira tinha de ser apanágio familiar.

A pensar no almocinho a tia T. manda o primo A., lindo e loiro, às compras com o tio J. Contextualizo-te, leitor incauto que ainda só agora aqui chegaste: nem o primo nem o tio jamais fizeram compras por conta própria. Ainda assim, ninguém - a não ser eu -, temeu o pior.
Chegados à superfície comercial conferenciam no carro sobre a secção à qual se dirigir para efectuar a compra. Veredicto final: secção da fruta. Titio - que não é burro nem nada e não queria estrear-se aos 50 anos nisto das vergonhas públicas - manda o gaiato sozinho. Chegado à secção das frutas o A. lança com esta bujarda que ainda hoje cobre de vergonha toda a família: "Bom dia. Queria um kg de fruta rojões.
Abstenho-me de mais comentários.

Não, felizmente não sou a única da família que não se comporta como se fosse autista e, por incrível que pareça, comemos com talheres.

domingo, 20 de janeiro de 2013

O Steve Jobs é como Deus: está em todo o lado!!

Ontem ouvi um miúdo - 10, 12 anos - a sair da Worten neste aparato: "Finalmente tenho um tablet!"
Dado o ar de alívio do miúdo temi o pior! O piqueno tinha cara de quem tem as empresas a funcionar a meio gás por falta de meios técnicos! Abençoada Apple que vem em socorro destas almas aflitas!

Naturalmente - embora me recuse a admiti-lo publicamente - trata-se de inveja pura e dura. Sabe Deus...!

Pensamento do Dia #1

A única coisa que me ocorre quando leio certas frases tão brilhantes do Lobo que jamais me ocorreriam a mim é que "Se a inveja desse asas como o RedBull eu podia poupar tanto em gasóile!"

sábado, 19 de janeiro de 2013

Um dois três, diga lá outra vez!

Já não me chegava ter quem pergunte por medicamentos bons para prosta (-ta, acrescento eu em surdina), ainda tenho de levar com a artista que «estava a desfolhear» os livros. Nem é folhear, nem desfolhar; é  todo um mundo novo: desfolhear. Presumo que deveria ser bem desajeitada a criatura para ter conseguido desfolhar o livro enquanto o folheava! Melhor mesmo só a outra que dizia que estava hipétensa! Sim, soava com a dicção de uma tia de Cascais. Com a diferença que a esta lhe faltavam dois dentes e a última vez que se penteou foi para aí quando a Ágata andava naquela azáfama de gritar ao outro que lhe ficasse com tudo menos com o piqueno!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Das coisas simples que nunca vos ocorrem e que me deixariam tão feliz se não fosse ter de ser eu a pensar em tudo! #2

Prenda, prenda, assim mesmo prenda em grande era um de vós conseguir a proeza de extinguir a comemoração do Dia dos Namorados. Não há pachorra para tanta peluchagem em forma de coração. Jasuzzz!

Das coisas simples que nunca vos ocorrem e que me deixariam tão feliz se não fosse ter de ser eu a pensar em tudo! #1

Parecendo que não, isto de ter de ser eu a pensar por vós cansa-me! Eu sou uma 'ssoa ocupadiça mas vós não me deslargais e insistis em não me facilitar a vida! Assim sendo, porque vos vejo atarantados na demanda pelo presente vava-va-vum com que me quereis surpreender, só tenho a declarar: já alguma vez cruzou essa cabecinha a brilhante ideia de oferecerdes digamos, sei lá, um pack de seis batons do cieiro? Dos bons, claro, que os tempos são de contenção mas também não é preciso sermos somíticos! É que eu sou, por um lado, o género de pessoa que desidrata facilmente quando faz frio e, por outro, o tipo de gaja que não está para ir à farmácia de propósito mercar os ditos cujos. Era um favor que me fazíeis e ficava com stock para um ano.

Também não digo que não a jóias da Calvin Klein. Malas da Chanel nem tanto...

Não bastava os gelados saberem a sardinhas, tinha de descobrir isto?

Se há coisas com sabores estranhos a senhora minha mãe descobre-as. Não, mentes pecaminosas; não me refiro a roupa comestível e afins. Falo mesmo de comida. Há uns anos era a gelatina com sabor a banana, cuja existência ainda hoje a minha amiga K. nega, porque a verdade é que nunca mais ninguém a voltou a encontrar em nenhuma superfície comercial. Agora dá-lhe com os iogurtes de limão. Mamãe querida, se eu quisesse a minha boca a saber a detergente para a loiça depois de comer um iogurte atirava-me ao Fairy. Tudo bem que eu como manga com casca por causa do sabor a resina, mas quer dizer, há limites! Iogurtes com sabor a limão? Vá lá que só comprou três ou quatro embalagens... de 12!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Às vezes grita-se bem alto sem quase se levantar a voz.

Eu, que achava que já tinha visto dji um tudo, minha gente, dou por mim a pensar que para me calar, a mim, que falo pelos cotovelos, só mesmo o A.L.A.! Depois de a Jodie Foster ter "saído do armário" durante os Globos de Ouro e ter feito um verdadeiro panegírico, dirigido àquela que foi a sua companheira de décadas, de uma forma tão natural que quase nos esquecemos como os americanos conseguem ser homofóbicos, eis chegada a hora do Lobo se tresmalhar das ideias e escrever uma crónica que roça o delírio. No mínimo! Isto sim é uma abordagem arrojada! Vai para anos que não lia nada que me deixasse boquiaberta no final. Lobinho, como diz a querida prima: se não te estragares...!!

À atenção dos retrógrados.

Sr. Incauto-que-hoje-cruzou-o-meu-caminho,
queira anotar aí para memória futura duas coisinhas: isto da democracia e da liberdade de expressão é tudo muito lindo, mas só funciona se as pessoas tiverem o mínimo de civismo (sendo que no seu caso desconfio que este seja um termo que lhe deve dizer tanto como a mim o alfabeto mandarim!) e se respeitarem o Outro, ao invés de se acharem donos da razão e debitarem asneiras frase sim, frase sim, ofendendo os interlocutores. Já agora, se me permite, aproveito para lhe recomendar que volte para a gruta onde tem vivido nos últimos 50 ou 60 anos. Ou então deixe de ver certas e determinadas novelas, visto que desconfio que está a levar demasiado ao pé-da-letra os exemplos a que assiste, já para não dizer que revela incapacidade para alcançar que aquela coisa da subserviência feminina já foi. É passado, homem de Deus! Era o que mais faltava ainda termos de prestar contas ao senhores da casa! Escuso-me a comentar a tirada brilhante sobre (a falta de) profissionalismo feminino (quando comparado com o masculino) porque paciência para prepotência e a obtusidade é coisa que não me assiste. De todo! Posto isto, poupe-me ao desprazer de os nossos caminhos se voltarem a cruzar, porque, como deve ter reparado, para "rodar a baiana" eu também cá estou quando é preciso e quando se trata de achincalhar, normalmente, não me fico por doses homeopáticas!
Como dizia a "Maria": «Senhor, trazei de volta a lobotomia!» E vivam as pessoas bem amadas deste mundo!

* Episódio ocorrido aos dezassete dias do mês de Novembro.
** Os acontecimentos narrados e as personagens citadas são, infelizmente, verídicos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A justiça tarda mas não falha...

Se há coisa que me alegra a alma é pensar que eu até posso estar impossibilitada de dar com uma cadeira no focinho de certas pessoas, mas que, chegado o Verão, haverá uma pomba misericordiosa (ou mais do que uma, até) que aliviará a tripa em cima de certas e determinadas cabeças. É isso e pensar que posso treinar aqueles cães que violam pernas para parecer completamente inusitado. Só de pensar nisso a minha pobre alma enche-se, momentaneamente, de contentamento.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Darwin afinal não entendia nada disto!

Tenho-me por pessoa tolerante. A pena de morte a mim causa-me um certo desconforto (imagino o que não causará a quem dá com os costados na cadeirinha eléctrica) e isso de que se "fizessem isso a um filho meu matava-o" é um tanto ou quanto incompreensível para esta cabecinha não-pensadora. Acho que a Justiça existe para se fazer cumprir e mesmo quem passa impune não tem de ser castigado pelas nossas próprias mãos. Uma morte não compensa outra nem traz ninguém de volta. Acredito que violência gera mais violência. Depois... depois leio coisas como o relato da violação colectiva da jovem na Índia (uma das muitas que ultimamente têm sido vítimas de tal barbárie) e a única coisa que me ocorre é que Darwin não tinha de se esforçar muito para provar que descendemos do macaco. Quando uma criatura enfia um tubo pelo ânus de uma mulher e isso lhe causa algum tipo de excitação acho que fica mais do que demonstrado que não somos descendentes directos de animais. Somos piores. Nunca um animal agiria deste modo cruel, bárbaro e injustificável! Até porque, parece-me, o reino animal é mesmo o único ambiente do planeta em que, estranhamente, fazer a corte parece continuar a fazer sentido. 

Por outro lado ver 30.000 alminhas em sofrimento por causa do abate de um cão... quer dizer... sempre é um cão... Ok, apedrejai-me, mas é um cão. Pode ser o melhor cão do mundo, mas uma petição dessas recolher mais assinaturas do que as que eu consegui para tentar organizar uma recolha de medula é... incompreensível para mim. Não estaremos a ficar com os valores um tanto ou quanto invertidos minha gente? Hein?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Genuíno.

Os teus olhos, que felizmente tão poucas vi enevoados ou humedecidos, espelham, mais do que em qualquer outra pessoa que conheço, o coração bom que te bate no peito. E mostram também a ânsia de quem quer ver o mundo e sabe que o tempo não espera por ninguém: passa descompassado e segue, com pressa, sem se deter. 
As tuas mãos foram feitas para dar, e a tua franqueza denunciam-na também os teus braços abertos, num gesto largo de quem nos acolhe e ao mesmo tempo abraça o mundo. 
O teu riso são os ecos de felicidade sentida de verdade, como um rumor nítido das pequenas alegrias com que vais preenchendo a cada dia a tua e a nossa existência.

Contigo aprendi que às vezes é nos escombros que encontramos as razões das derrocadas e que é possível reconstruirmo-nos uma e outra vez, por mais desfeitos que estejamos por dentro.
Contigo aprendi que o melhor ainda está para vir e que desistir não é opção porque aquilo que nos falta viver é imensamente maior do que qualquer dano que nos possam ter causado.
Contigo aprendi que a única maneira de contrariar a finitude de que somos feitos é tornando cada momento único e irrepetível, rodearmo-nos de quem nos faz bem e procurar ser feliz com as escolhas que fomos fazendo e nos trouxeram até aqui.

Hoje celebramos mais um ano da tua vida e a maneira que encontro de te dar os Parabéns é estar imensamente grata por o destino nos ter aproximado e por teres trazido outras cores, outros cheiros, outras sensações, outras pessoas e outros lugares à minha vida. Feliz Aniversário P.! 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Sobre isso de conhecer as pessoas...

Não creio que um interrogatório exaustivo revele o que quer que seja sobre alguém. Conhecemos as pessoas no dia-a-dia, com os seus repentes, as atitudes, os gestos, os pensamentos partilhados, as opiniões defendidas, nas coisas banais que vamos vivendo em conjunto. Por isso aquela coisa do "escolhe a mulher com quem mais gostares de conversar porque é isso que vais fazer na maior parte da vossa vida em comum" causa-me espécie. Deveriam acrescentar que é igualmente importante que seja Aquela a quem não é preciso dizer nada para nos entender e com quem nos sintamos bem mesmo sem articular uma palavra que seja.
Tenho para mim que conseguirmos estar em silêncio com alguém e sentirmo-nos confortáveis é só o maior barómetro de amor/amizade/cumplicidade que pode haver. É isso ou não gramamos a pessoa que está ao nosso lado... 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Afinal a TVI sempre faz serviço público...

Num daqueles laivos de parvoíce acentuada que de quando em vez me acometem, comprei uma botinha toda XPTO, preta, de cano alto, salto a descair para o vertiginoso. Aquando da aquisição a botinha acentava nestas pernas - que não ficam a dever nada às da Sophia Loren - que nem uma luvinha feita de encomenda. Acontece que, como bem sabemos, não sou pessoa de me alembrar de tudo o que vou comprando porque... coiso... sou distraída e desapegada e... patega, vá. Quando, passados (digamos) meses as fui calçar dei comigo às voltas sem perceber se fora eu que crescera se eram as botas que tinham encolhido. Basicamente calçá-las e tentar andar mais de dois minutos sem parecer uma paralítica era missão para lá de impossível. Até há uns dias atrás. Não é que, estando a fazer um zapping dou de caras com a Teresa Guilherme a aconselhar uma moça do "Big Breda 856" que cortasse as unhas dos pés porque - e passo a citar - «já estavam verdes»? Porque é que nunca ninguém me disse que era simples assim? Usa-se essa moda agora, é? Se calha de não existir um "pugrama" tão pedagógico eu iria algum dia saber que era suposto aparar as ditas cujas a fim de não dar comigo a calçar o 53 dentro de poucos anos!?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Se a Polícia disse que pode ter sido qualquer pessoa...

... absolutamente ninguém está fora de suspeita!













 

Quem sai aos seus...

A minha mãe é o género de pessoa que me liga para o emprego a contar que encontrou o Sr. X morto em casa quando lhe ia levar o almoço. E eu sou o tipo de pessoa que pergunta de imediato se acaso já vistoriou os colchões em busca de maços de notas, conhecida de todos que era a sua forretice. A isso a mãe respondeu: não. Nem me lembrei. Mas já andei a ver e encontrei isto para o lavar porque creio que é a única maneira de uma vez na vida, quer dizer, na morte, o senhor estar lavado como deve ser. E mais não digo.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Era uma vez...

... uma menina, uma jóia de moça (não sou eu quem o diz, parece que é unânime e consensual entre os que com ela lidam... tipo o pai e a mãe, vá) que andou a poupar durante muito tempo, aceitando trabalhos que lhe deram tanto gozo fazer como lhe daria esfregar as partes baixas com um esfregão de arame (não é que saiba o que custa porque nunca experimentei) para perder a cabeça e, num acesso de egocentrismo desvairado, oferecer a si mesma uma bicicleta, por ocasião do aniversário do Outro piqueno, aquele alapado nas palhinhas, que acaba de perder parte do staff (porque o senhor Papa não é como os nossos dirigentes e não tem medo de dispensar quem está a mais e vai daí destituiu a vaca e o burro do cargo de figuras presepieiras).
Ora, algures vivia uma bruxa má ou ou gnomo frustrado por ter duas unhas encravadas, que não podiam ver ninguém feliz. Pela calada da noite um deles, ambos ou sabe-se lá quem mais, entraram na casa da menina e levaram a bicicleta, precisamente nas vésperas da tal data que a Celine Dion gosta de festejar com musiquetas de bradar aos céus. A menina achou por bem fazer uma visita aos senhores responsáveis por fazer cumprir a lei, menos para fazer queixinhas e mais para ver de perto um quartel e... admitamos, porque tem um fetiche por fardas e gosta que a deixem à espera horas seguidas. Muito encolher de ombro, muita pergunta, muito cofiar de bigode... mas o certo é que voltou para casa como partira: de mãos a abanar e com menos uma caneta porque a emprestou ao senhor agente e ficou sem ela. Espalhou a notícia a ver se alguém lhe dava novas da bichinha mas, depois de apuradas diligências e de se deter a maturar no assunto para cima de um tempão, acordou no dia seguinte convicta de que uma pessoa não pode ter nada que há sempre um invejoso à espreita.
Moral da história: em querendo malas Chanel ou bikes da Specialized há que poupar... para comprar a próxima. E aos aziados da inveja aconselha-se o uso do tal esfregão de arame... para se entreterem com dores que não sejam as alheias.
Fim!

Que género de pessoa és tu, Maria Chervisqueira?

Digamos que os colegas de uma das equipas com quem mais gostei de trabalhar quando me conheceram me apelidaram de frasco de veneno. Quando abandonei a equipa, três anos depois, fiquei carinhosamente recordada como a jazida, depois de previamente ter sido promovida a potinho e a petroleiro. Acho que fica tudo dito quanto à minha língua bífida.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Falar de barriga cheia!

Razão tinha o Outro quando dizia que será tanto mais competente, seguro e feliz aquele que foi mais acarinhado e protegido na infância e que menos vezes teve de se erguer das quedas. Sempre quero ver os defensores da ideia de que o que não nos mata torna-nos mais fortes saírem à rua de collants e montados nuns saltos se tiverem os joelhinhos todos esfolados de tanto tropeção. Há dias em que esta vida é uma canseira, é o que é!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Que ganhe o melhor... contanto que o melhor seja nosso!

Se há coisa que me faz espécie é esta malta contestatária que se revolta muito porque há portugueses que regozijam com a vitória do Messi em detrimento do Cristianinho. Ofendem-se muito que haja quem se manifeste pouco deslumbrado com o talento desmedido do CR7 e do Mourinho, vendo logo aí sinal de mesquinhez, de inveja, de tacanhez e de falta de ambição. Aqui d'El-Rei que ousam falar mal do que é nosso, bradam logo em altos gritos, muito indignados. Agora pergunto eu: e será menos obtuso apoiar incondicionalmente o que é nosso apenas porque é nosso? Não será isso tão só e apenas patriotismo basbaque?

Nota 1: No caso em concreto eu até sou muito mais apreciadora do Messi do que do Cristiano, mas a "crítica" que aqui teço é extensível a várias outras áreas e personagens.

Nota 2: Não me vou deter em comentário sobre a fatiota do Lionel. Faltam-me palavras para definir a falta de gosto da criatura!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

E pensar que há quem ache que sou uma moça inteligente...

Como sou pessoa de acabar o ano em grande e começar ainda em maior, vai para meia dúzia de dias que não sinto o lábio superior! O buço, vá. "Ai, olha aqui esta mistela tão jeitosa para tratar da penugem." E, à boa maneira dos chervisqueiros, toca de experimentar sem ler as instruções. Estive vai-não-vai para ficar dois dias de lábio à banda e a babar-me por conta de ser atolambada. Apesar de parecer que tinha acabado de sofrer um AVC, cuido que tive sorte foi em não me ter nascido uma bigodaça farfalhuda de meter respeito ao António Sala!


sábado, 5 de janeiro de 2013

É de mim ou faz fresco?

Em calhando outro galo me cantava se não teimasse em ignorar o termómetro e me vestisse como o resto das pessoas que saem à rua enroladas em autênticos edredões.

[Não, o que digo a seguir não vos interessa para nada. Sim, insisto em achar que é Outono e graças ao bom do frio estou com um herpes medonho!]

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

E depois a Jonet é que é a burra?

Acabo de ouvir um adolescente com um cabelo que não vê água desde a última vez que choveu no Sahara dizer, com a boca cheia de comida, pasmado em frente à montra: "Olha tão barato que está o iPhone!" Pois pudera, f'lhinho! Com o que poupas em Pantene e no SMAS, para ti tudo o que seja menos de 500 aerius deve ser uma pechincha!