terça-feira, 7 de outubro de 2014

Pecado.

Há uma malta toda ela musculada que se exercita no parque cheio de artefactos exercitadeiros aqui ao lado do sítio onde espero a chegada do autocarro. Estão consumidos por uma dúvida atroz, pelo que oiço. Pausa nas séries para conferenciar. Diz um que é pecado sim senhor. Diz o outro que não, que se for boa é até um desperdício. Tenta rematar a conversa com uma sentença definitiva um outro: «É pecado se for a Avó, a Mãe, a Irmã... e acho que a Sobrinha também. Mesmo que seja toda boa!»
[Pergunto-me de onde saem estes espécimes raros que teimam em cruzar o meu caminho.]

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