- Temos sempre mais tralha, cacaredos e bugigangas do que pensamos. Infelizmente só o descobrimos na hora de fazer as malas. Na altura de as carregar tiramos a prova dos nove!
- Mudar de casa e ter arroz ou massa mas não um simples tachinho onde os cozinhar restringe o jantar a laranjas e maçãs. Bem bom!
- Achar que um toalhão enrolado substitui uma almofada não é uma ideia genial. Nem uma ideia deveria ser. Na manhã seguinte o bónus é um torcicolo à maneira.
- Optar por deixar a mala no carro, com as chaves de casa lá dentro enquanto descarregamos as compras para o elevador não é o melhor caminho a seguir se a porta da garagem só abrir com a dita chave.
- Aproximarmo-nos todos fanfarrões do carro de um vizinho que ainda não nos conhece para lhe pedirmos uma chave pode correr bem ou não. Há quem não se livre de uma mangueirada. E eu que achava que tinha bom aspecto...
- Atirar com os sacos das compras para o chão, já cansada da vida, pode - como direi? - fazer com que o recipiente do detergente se parta. Se o chão ficar escorregadio e estivermos de sapatilhas, bem... O torcicolo deixa logo de doer porque não há nada que suplante um bom bate-cú.
- Fiar-se de uma pessoa que se assemelha a um Teletubbie deveria ser punido com chibatadas. Ainda não tinha acabado de pôr o detergente na máquina e já tinha dado conta que a senhora não joga com a caixa toda, uma vez que o programa aconselhado lava apenas durante 20 minutos. Até eu sei que nesse tempo nem dá para molhar a roupa, quanto mais lavá-la. Resultado: passar o detergente de um recipiente para o outro dentro da gaveta da máquina pode demorar largos e infindáveis minutos.
- Achar que não é sinal de loucura dar por nós a lavar até os cabides é estar em negação. Por muito menos já os vi em camisas de forças.
- Iludir-se de que no fim de todo o sacrifício e horas de limpeza se terá o merecido descanso é, no mínino, burrice. Sobretudo quando os vizinhos decidem, mal me sento no sofá - atenção ao timing! - começar a martelar e a "berbequinar".
Haja uma alma caridosa que tenha a bondade de escrever à SIC a pedir que os Queridos me tratem do mausoléu porque eu já não quero saber da casa para nada.