segunda-feira, 15 de abril de 2013

Como complicar o que é simples.

Quando teimamos em ignorar os sinais, não nos podemos queixar da vida! Sobretudo quando, como no meu caso, a receita para o desastre é bem simples.
Comece o dia convencida que está uma caloraça de todo o tamanho só porque vislumbra uns raios de sol pelas frestas das persianas. [O São Pedro nem está precisado de internamento no Júlio de Matos nem nada!] Acto contínuo, vai de pôr um vestidinho sem se certificar de que lá fora faz mesmo, tipo, fresco, vá, digamos. Saia do escritório já de noite, quando faz ainda mais frio do que de manhã. Não contente, apanhe o autocarro X, mesmo depois da advertência para não o fazer. Passe mais de uma hora enfiada num autocarro que tem as janelinhas todas escancaradas, dá a volta a todos os recantos esconsos da cidade e pára em todas as capelinhas, sobretudo nas frequentadas por gente de má fama. Se temi pela vida? Nããã. Pelos dois rins, vá...
 

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