Como li agora há dias num blogue, tê-los no sítio é enfrentar uma onda de 30 metros, não é andar a passear-se com um lencinho vermelho à frente de um toiro. E a conversa sobre touradas e afins fica por aqui porque não estou para esgrimir argumentos. Não gosto sobretudo da espanhola, com o cavaleiro a espicaçar o touro, sentado no seu cavalinho todo protegido por uma armadura. Aprecio as fatiotas todas bem amanhadinhas, não o nego. E aquela postura galante dos toureiros. Acredito até que no entendimento deles o touro nasceu mesmo para cumprir esse propósito de morrer na arena, numa batalha justa entre homem e besta. E os destemidos forcados merecem-me respeito. Muito. Mas isso não implica que eu tenha de pensar da mesma forma, de gostar de touradas e de lhe reconhecer fundamento. E, embora uma andorinha não faça a Primavera, o que dizer de um toureiro que se digna postar no FB fotos destas e ainda argumenta que «os cães só estão a ladrar à vaca»? Onde está a nobreza deste acto e a defesa da dignidade do animal pujante que nasceu para morrer na arena, senhor-chico-esperto-toureiro-de-uma-figa?
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