Na impossibilidade de deitar mão a um daqueles produtinhos maravilhosos que se vêem nos filmes (daqueles que os médicos legistas usam para esfregar a narigueta quando vão autopsiar algum defunto) e tendo em conta que o conselho do JN para barrar o nariz com pasta dos dentes me pareceu (como direi...?) estúpido, ocorreu-me - num daqueles rasgos de inteligência que me distinguem do comum dos mortais, tipo vós - aspergir a cara com perfume (do bom, imagine-se o desperdício!). O propósito era evitar os odores alheios e o consequente vómito no autocarro das oito menos dez, que tem por costume ir atafulhadinho e, sobretudo, porque há uma bisarma que teima em se pespegar ao meu lado, ignorando o facto de eu só apreciar companhia de pessoas que têm por hábito tomar aquele banhinho diário da praxe. Podia ter corrido pior. Só acertei com os borrifos num dos olhos. Ainda vejo bem do outro.
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