… voltar a casa. De sentir que não há
apenas um mas vários lugares onde pertencemos ao longo do tempo. De receber amigos. De ser mimada. De jantares inesperados e por isso mesmo insuperáveis. De
bairros enfeitados de cor e da alegria das gentes da terra. De sangria e febras no
pão, que as sardinhas não entram comigo. De voz esganiçada a cantar as marchas. De
olhos marejados de lágrimas de tanto rir. De bailaricos pela noite fora. De
Lisboa que se entranha a cada arraial. De caminhadas pelo campo. De Parabéns
cantados a várias vozes mas com um só sentimento. Da união de destinos do H. e
da J. De ânsia pelo Sol que tardou. De desejo de recomeço. De vontade de (con)viver.
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