queira anotar aí para memória futura duas coisinhas: isto da democracia e da liberdade de expressão é tudo muito lindo, mas só funciona se as pessoas tiverem o mínimo de civismo (sendo que no seu caso desconfio que este seja um termo que lhe deve dizer tanto como a mim o alfabeto mandarim!) e se respeitarem o Outro, ao invés de se acharem donos da razão e debitarem asneiras frase sim, frase sim, ofendendo os interlocutores. Já agora, se me permite, aproveito para lhe recomendar que volte para a gruta onde tem vivido nos últimos 50 ou 60 anos. Ou então deixe de ver certas e determinadas novelas, visto que desconfio que está a levar demasiado ao pé-da-letra os exemplos a que assiste, já para não dizer que revela incapacidade para alcançar que aquela coisa da subserviência feminina já foi. É passado, homem de Deus! Era o que mais faltava ainda termos de prestar contas ao senhores da casa! Escuso-me a comentar a tirada brilhante sobre (a falta de) profissionalismo feminino (quando comparado com o masculino) porque paciência para prepotência e a obtusidade é coisa que não me assiste. De todo! Posto isto, poupe-me ao desprazer de os nossos caminhos se voltarem a cruzar, porque, como deve ter reparado, para "rodar a baiana" eu também cá estou quando é preciso e quando se trata de achincalhar, normalmente, não me fico por doses homeopáticas!
Como dizia a "Maria": «Senhor, trazei de volta a lobotomia!» E vivam as pessoas bem amadas deste mundo!
* Episódio ocorrido aos dezassete dias do mês de Novembro.
** Os acontecimentos narrados e as personagens citadas são, infelizmente, verídicos.
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