Os teus olhos, que felizmente tão poucas vi enevoados ou humedecidos, espelham, mais do que em qualquer outra pessoa que conheço, o coração bom que te bate no peito. E mostram também a ânsia de quem quer ver o mundo e sabe que o tempo não espera por ninguém: passa descompassado e segue, com pressa, sem se deter.
As tuas mãos foram feitas para dar, e a tua franqueza denunciam-na também os teus braços abertos, num gesto largo de quem nos acolhe e ao mesmo tempo abraça o mundo.
O teu riso são os ecos de felicidade sentida de verdade, como um rumor nítido das pequenas alegrias com que vais preenchendo a cada dia a tua e a nossa existência.
Contigo aprendi que às vezes é nos escombros que encontramos as razões das derrocadas e que é possível reconstruirmo-nos uma e outra vez, por mais desfeitos que estejamos por dentro.
Contigo aprendi que o melhor ainda está para vir e que desistir não é opção porque aquilo que nos falta viver é imensamente maior do que qualquer dano que nos possam ter causado.
Contigo aprendi que a única maneira de contrariar a finitude de que somos feitos é tornando cada momento único e irrepetível, rodearmo-nos de quem nos faz bem e procurar ser feliz com as escolhas que fomos fazendo e nos trouxeram até aqui.
Hoje celebramos mais um ano da tua vida e a maneira que encontro de te dar os Parabéns é estar imensamente grata por o destino nos ter aproximado e por teres trazido outras cores, outros cheiros, outras sensações, outras pessoas e outros lugares à minha vida. Feliz Aniversário P.!
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