Não creio que um interrogatório exaustivo revele o que quer que seja sobre alguém. Conhecemos as pessoas no dia-a-dia, com os seus repentes, as atitudes, os gestos, os pensamentos partilhados, as opiniões defendidas, nas coisas banais que vamos vivendo em conjunto. Por isso aquela coisa do "escolhe a mulher com quem mais gostares de conversar porque é isso que vais fazer na maior parte da vossa vida em comum" causa-me espécie. Deveriam acrescentar que é igualmente importante que seja Aquela a quem não é preciso dizer nada para nos entender e com quem nos sintamos bem mesmo sem articular uma palavra que seja.
Tenho para mim que conseguirmos estar em silêncio com alguém e sentirmo-nos confortáveis é só o maior barómetro de amor/amizade/cumplicidade que pode haver. É isso ou não gramamos a pessoa que está ao nosso lado...
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