Eis que, estando no remanso da casa dos papás, a desfrutar de uma tarde de dolce far niente como manda a lei - atracada a um gelado e a empanturrar-me de TV de mau gosto - oiço rumores no quintalejo. Bisbilhoteira como só eu, aproximo-me ao de leve da porta e dou com mamãe a travar diálogo com uma velinha amorosa (not!) sobre a minha pessoa.
- Velinha desdentada e surda: Então quando se casa a cachopinha?
- Mamãe que dá trela a qualquer uma: Quem está casadoira é mais nova. Esta não quer saber disso. [Cuido que na verdade queria dizer: Desta ninguém quer saber.]
- Velhinha: Mas, Jesus Maria e José*, já ia sendo tempo, não? Então quando é que se casa??
- Maria Chervisqueira (encostada ao ombral da porta): Estamos muito curiosas, hein? Por falar nisso, e a senhora quando é que morre?
Num sei bem, mas é capaz que o facto de a senhora nunca mais me ter dado a saudação tenha alguma coisa a ver com isto...
*A interjeição religiosa diz-te alguma coisa, LV? ;-)
- Velinha desdentada e surda: Então quando se casa a cachopinha?
- Mamãe que dá trela a qualquer uma: Quem está casadoira é mais nova. Esta não quer saber disso. [Cuido que na verdade queria dizer: Desta ninguém quer saber.]
- Velhinha: Mas, Jesus Maria e José*, já ia sendo tempo, não? Então quando é que se casa??
- Maria Chervisqueira (encostada ao ombral da porta): Estamos muito curiosas, hein? Por falar nisso, e a senhora quando é que morre?
Num sei bem, mas é capaz que o facto de a senhora nunca mais me ter dado a saudação tenha alguma coisa a ver com isto...
*A interjeição religiosa diz-te alguma coisa, LV? ;-)
Sem comentários:
Enviar um comentário