terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O Darwin afinal não entendia nada disto!

Tenho-me por pessoa tolerante. A pena de morte a mim causa-me um certo desconforto (imagino o que não causará a quem dá com os costados na cadeirinha eléctrica) e isso de que se "fizessem isso a um filho meu matava-o" é um tanto ou quanto incompreensível para esta cabecinha não-pensadora. Acho que a Justiça existe para se fazer cumprir e mesmo quem passa impune não tem de ser castigado pelas nossas próprias mãos. Uma morte não compensa outra nem traz ninguém de volta. Acredito que violência gera mais violência. Depois... depois leio coisas como o relato da violação colectiva da jovem na Índia (uma das muitas que ultimamente têm sido vítimas de tal barbárie) e a única coisa que me ocorre é que Darwin não tinha de se esforçar muito para provar que descendemos do macaco. Quando uma criatura enfia um tubo pelo ânus de uma mulher e isso lhe causa algum tipo de excitação acho que fica mais do que demonstrado que não somos descendentes directos de animais. Somos piores. Nunca um animal agiria deste modo cruel, bárbaro e injustificável! Até porque, parece-me, o reino animal é mesmo o único ambiente do planeta em que, estranhamente, fazer a corte parece continuar a fazer sentido. 

Por outro lado ver 30.000 alminhas em sofrimento por causa do abate de um cão... quer dizer... sempre é um cão... Ok, apedrejai-me, mas é um cão. Pode ser o melhor cão do mundo, mas uma petição dessas recolher mais assinaturas do que as que eu consegui para tentar organizar uma recolha de medula é... incompreensível para mim. Não estaremos a ficar com os valores um tanto ou quanto invertidos minha gente? Hein?

1 comentário:

Abelhuda disse...

Precisamente!! É um cão! Mas um cão do qual toda a gente sabe o nome e a história da sua linda vida (sendo certo que o mesmo não se passa com a criança que morreu). E olha que eu, contrariamente a algumas pessoas, até gosto de cães. Mesmo.