Num daqueles laivos de parvoíce acentuada que de quando em vez me acometem, comprei uma botinha toda XPTO, preta, de cano alto, salto a descair para o vertiginoso. Aquando da aquisição a botinha acentava nestas pernas - que não ficam a dever nada às da Sophia Loren - que nem uma luvinha feita de encomenda. Acontece que, como bem sabemos, não sou pessoa de me alembrar de tudo o que vou comprando porque... coiso... sou distraída e desapegada e... patega, vá. Quando, passados (digamos) meses as fui calçar dei comigo às voltas sem perceber se fora eu que crescera se eram as botas que tinham encolhido. Basicamente calçá-las e tentar andar mais de dois minutos sem parecer uma paralítica era missão para lá de impossível. Até há uns dias atrás. Não é que, estando a fazer um zapping dou de caras com a Teresa Guilherme a aconselhar uma moça do "Big Breda 856" que cortasse as unhas dos pés porque - e passo a citar - «já estavam verdes»? Porque é que nunca ninguém me disse que era simples assim? Usa-se essa moda agora, é? Se calha de não existir um "pugrama" tão pedagógico eu iria algum dia saber que era suposto aparar as ditas cujas a fim de não dar comigo a calçar o 53 dentro de poucos anos!?
2 comentários:
Maria Chervisqueira, há chervisqueirices e chervisqueirices... Acho que sem esta passaríamos muito bem! Calhando ainda temos de levar com uma fotografia dessas unhas!!
Caríssima, tudo sempre aparadinho e desinfectado como manda a lei. Mas achei extremamente útil a info prestada pela TVI. É como cada preciosidade que dou por mim, em tempos viciada em TV, a duvidar da utilidade da mesma.
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